Aprendendo com a Natureza
Paz e luz, queridos leitores!
Sonhei que caminhava pelo parque Olhos d'água, outro dia, quando vi um senhor simpático, de óculos escuros e com um livro na mão. Ao passar por mim, ofereceu-me a obra gratuitamente. A capa era esta:
Após lhe agradecer, comecei a folhear o livro de belas imagens e 95 páginas. Curioso, sentei-me num dos bancos do parque e convidei-o a fazer o mesmo. Minha primeira pergunta foi sobre a autoria da obra. Ele, modestamente, disse-me que as ideias eram suas, mas a parte material do livro eram de Chico Xavier e da equipe da Federação Espírita Brasileira, cuja missão é divulgar a teoria e prática da Doutrina Espírita por diversos modos: pela assistência social, pela contribuição de pessoas idealistas, pela palestra de seus dirigentes e colaboradores, pelo passe, pela internet, pelo livro mediúnico ou não e pelas obras de Allan Kardec.
Em seguida, explicou-me que o livro a mim ofertado baseava-se em poemas simples, que também foram publicados noutras três obras.
— Seu nome? Perguntei-lhe.
— Casimiro Cunha.
— Casimiro, acho muito criativa sua ideia de versificar sobre a Criação, subtítulo deste livro, intitulado Cartilha da Natureza. Em geral, o último ou os últimos quartetos sintetizam o tema de cada poema, leve e singelo, que nos traz grandes ensinamentos. Posso lhe fazer algumas perguntas sobre alguns desses poemas?
— Primeiramente, obrigado pelos cumprimentos de nosso trabalho conjunto... Sou apenas humilde Espírito que, após passar por rude prova, na Terra, o que não é privilégio meu, resolvi colaborar, do plano espiritual, na obra de Jesus, com singelos poemas. Sugiro-lhe, somente, a seleção de apenas três desses poemas, e eu lhe responderei com seus quartetos finais. Pode ser assim?
— Claro, meu amigo! Até porque, se formos copiar todos os poemas, o leitor vai pensar que não precisa ler o resto... Eis a primeira pergunta: Por que o amigo diz, na penúltima estrofe do poema intitulado: Os Animais, que o pet de nossa casa tem laços com nossa vida?
— A lei é conjunto eterno
De deveres fraternais:
Os anjos cuidam dos homens,
Os homens, dos animais.
— Muito bem. Agora entendi que tudo na natureza tem uma finalidade divina. Mas por que, no final do poema: O Botão, somos informados de que nunca devemos impor nossa crença a ninguém?
— Se tua alma vive em festa,
Na fé que pratica o bem,
Ajuda, coopera e passa...
Não busques torcer ninguém.
— Perfeito. Vamos, agora, à última pergunta: Como manter a calma ante A Tempestade, título de novo poema?
— Caso venha a tempestade
Guarda a força calma e sã.
Deus é Pai. Ora e confia.
A vida volta amanhã.
Antes de desaparecer, o Espírito Cunha, cunhou estes versos em minha homenagem, o que muito me emocionou:
Jó, segue com fé e paz
E faz brilhar tua luz.
Por mais negra seja a treva,
Ao teu lado está Jesus.
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