Saúde e Espiritualidade

por Alexsandro M. Medeiros

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postado em 2015

atualizado em jan. 2018

            As práticas religiosas e experiências espirituais têm sido um dos componentes mais presentes e influentes da maioria das sociedades desde tempos remotos. Não há como negar que de um modo geral, temas ligados à cura e milagres e até mesmo estados alterados de consciência fizeram parte das principais religiões. E hoje, em pleno século XXI não é diferente. Profissionais de saúde, pesquisadores e a população em geral têm, cada vez mais, reconhecido a importância da dimensão religiosa/espiritual para a saúde, e que devem influenciar diretamente, por conseguinte, na promoção de políticas públicas de saúde enquanto políticas de Estado.

            Diante do aumento significativo de pesquisas em torno do binômio espiritualidade/saúde, torna-se necessário, ou até mesmo imprescindível, que o poder público comece a levar em consideração o fator "espiritualidade" para a promoção da saúde e do bem estar da população, afinal, o Estado é o principal responsável por promover políticas públicas de saúde que possam beneficiar a sociedade como um todo, sendo necessário rever o conceito atual de saúde, levando em consideração as várias dimensões que compõem o ser humano, ou seja, sua dimensão biopsicosocioespiritual.

            Este tipo de abordagem tem sido impulsionado pelo desenvolvimento do conhecimento científico de várias áreas, tanto no campo das ciências humanas quanto das ciências naturais, como é o caso da psicologia e da física. É notório como hoje em dia a ciência da física tem ultrapassado a fronteira do que se considera o mundo material e um mundo “além da matéria”. Como é o caso do físico David Bohm que em sua obra O Universo Indivisível: uma Interpretação Ontológica da Teoria Quântica, trabalha com a ideia de que um fluxo constante de sentimentos, pensamentos, desejos e impulsos encontram-se interconectados e fluindo entre si (BOHM; HILEY, 1993). Ou o físico indiano Amit Goswami que estabelece uma relação entre ciência e a espiritualidade a partir do legado da nova física contemporânea, utilizando conceitos como “mente quântica” e “mônada quântica” o físico indiano traça um paralelo entre o “eu”, o “self” ou a nossa consciência e a literatura espiritual da tradição budista e hindu presente nos Upanishads ou do Mahabharata (GOSWAMI, 1998).

            Com as novas descobertas da Física tornou-se possível iniciar algumas investigações mais profundas a respeito de temas que ultrapassam os limites da matéria apontando para novos objetos de investigação científica.

            No que diz respeito ao campo das ciências médicas, vários estudos têm demonstrado nas últimas décadas com uma tendência crescente a influência da espiritualidade na saúde física, mental e social (DEZORZI , 2006; LEVIN, 2003; KOENIG; MCCULLOUGH; LARSON, 2001; LOTUFO NETO, 1997; SOUSA; HORTA; OLIVEIRA, 2001; MOREIRA-ALMEIDA; LOTUFO NETO; KOENIG, 2006; OKON, 2005). Vale destacar também a iniciativa do Hospital Espírita João Evangelista em disponibilizar uma Biblioteca Virtual em Espiritualidade e Saúde (BVES) com os objetivos de: reunir a produção científica nacional em Espiritualidade e Saúde, ampliar a divulgação da produção científica nacional e ser uma fonte confiável e de fácil acesso para informações sobre Espiritualidade e Saúde, onde é possível encontrar um vasto material bibliográfico sobre o assunto.

            “A atenção ao aspecto da espiritualidade se torna cada vez mais necessária na prática de assistência à saúde. Cada vez mais a ciência se curva diante da grandeza e da importância da espiritualidade na dimensão do ser humano” (PERES; et. al., 2007, p. 83). Questões relacionadas ao perdão, práticas meditativas, experiências espirituais/religiosas diárias, influem significativamente no estado de saúde mental das pessoas (RIPPENTROP; et al., 2005; WACHHOLTZ; PARGAMENT, 2005). O gráfico abaixo revela o crescimento exponencial que o tema vem adquirindo nos últimos 40 anos na área das ciências médicas a partir de pesquisas em periódicos usando expressões como “espiritualidade” e “saúde:

(TONIOL, 2015, p. 116)

        Moreira-Almeida e Lucchetti (2016, p. 55) também ressaltam o crescimento das pesquisas científicas em torno das ideias de religião e espiritualidade:

Nas últimas décadas, evidências científicas vêm corroborando com a influência da R/E [religião/espiritualidade] em desfechos em saúde em geral. Em um levantamento bibliométrico recente do banco de artigos Pubmed (10), foram encontrados mais de 30 mil artigos publicados com os unitermos (spiritual* ou religio*) nos últimos 15 anos, sendo estimado que pelo menos 7 artigos novos sobre a temática são publicados por dia. Da mesma forma, Koenig (5) encontrou um grande crescimento nas publicações de artigos originais em R/E, sendo que apenas na última década (2000 a 2010) foram publicados mais artigos que antes do ano 2000.

            Desde a década de 1970, como vimos no gráfico acima, que o tema começa a se inserir, ainda que timidamente, no espaço acadêmico e Hans Baer (2004), antropólogo estadunidense dedicado ao tema das práticas religiosas de pacientes e médicos, pode ser considerado um dos pioneiros nesse sentido, chamando a atenção para a importância do desenvolvimento de dois conceitos naquele momento: holismo e bem-estar. Sendo dois termos chaves para a compreensão de pesquisas que relacionam espiritualidade e saúde.

            Neste debate no âmbito acadêmico tem-se optado pelo uso do conceito de espiritualidade ao invés de Religião, por ser um conceito mais amplo e “[...] por incluir também formas não religiosas de lidar com as dimensões profundas da subjetividade” (VASCONCELOS, 2008, p. 315).

Lukoff (1992), por exemplo, distingue religiosidade de espiritualidade, definindo a primeira como adesão a crenças e a práticas relativas a uma igreja ou instituição religiosas organizada, e a segunda como a relação estabelecida por uma pessoa com um ser ou uma força superior na qual ela acredita [...] Worthington, Kurusu e McCullough (1996) definem uma pessoa religiosa como aquela que possui crenças religiosas e que valoriza, em alguma medida, a religião como instituição. Já uma pessoa espiritualizada é aquela que acredita, valoriza ou tem devoção a algum poder considerado superior, mas não necessariamente possui crenças religiosas ou é devoto de alguma religião institucionalizada (apud FARIA; SEIDL, 2005, p. 381).

            Quando se fala em espiritualidade na área da saúde é preciso ter claro de que não está se falando de uma determinada religião, mas de uma necessidade de vivência existencial que procura uma relação com algo que transcende a realidade, considerando-o sagrado, independente de rótulos religiosos. Neste sentido, qualquer religião que tenha a característica do sagrado e do transcendental é entendida aqui como uma prática espiritual: seja cristã, espírita, hindu, islâmica, umbanda etc.

Disponível em: Blog Bemviver.me (Acessado em 05/11/2015)

 

            Uma prática espiritual com valores e símbolos criados para fundamentar uma forma de ser espiritual e que segundo Afonso Murad possui algumas características genéricas, a saber:

  • Assumir uma postura de vida de “ser do Bem”, em todos os seus relacionamentos.
  • Buscar um sentido integrador para a existência pessoal, coletiva e cósmica.
  • Promover a cultura da paz, desenvolvendo a tolerância e o respeito às diversidades.
  • Cultivar o cuidado com o ecossistema, visando à sustentabilidade.
  • Fazer um caminho de evolução espiritual pela integração das pulsões, autoconhecimento, cultivo da sabedoria e iluminação (MURAD, 2007, p. 125 apud RUTHES, 2014, p. 09).

            Para o médico Álvaro Avezum (apud TONIOL, 2015, p. 112), então diretor do GEMCA (Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular) no ano de 2013, da mesma forma como um fumante tem maior probabilidade de sofrer um infarto que um não fumante, chegará um tempo em que a medicina irá reconhecer que o paciente “espiritualizado” e que saiba lidar com suas emoções também terá menor tendência de sofrer doenças cardiovasculares.

            A associação entre fatores religiosos e/ou espirituais no âmbito da saúde é um dado histórico presente em inúmeras tradições, desde os mitos gregos, passagens bíblicas ou rituais indígenas (BOTELHO, 1991). Há inúmeros relatos de que os deuses teriam o poder de causar doença ou de curá-las. E as passagens do Novo Testamento estão repletas de momentos onde vemos Jesus de Nazaré exercendo seu poder de cura. Botelho cita como exemplo também ao grupo religioso conhecido como Santo Daime, que tem suas práticas originárias de tribos indígenas na Região da Amazônia, onde é feito uso de um chá a base de uma erva chamada ayahuasca que era tomada por pajés para aumentar seu poder de cura.

           Recentemente, encontramos várias referências aos processos de cura através da Doutrina Espírita, conhecida também como Espiritismo ou Kardecismo (em referência ao seu codificador Allan Kardec). A partir da crença em um “fluido cósmico universal”, o espiritismo acredita na possibilidade de transmissão fluídica e energética de um indivíduo para outro, e é essa transmissão fluídica que pode acarretar um processo de cura do corpo físico, promovendo o equilíbrio ao que antes estava em desarmonia.

            Cada ser humano é dotado de um princípio vital que seria a causa da animalização da matéria (KARDEC, 1994, questão 62 - para a referência ao Livros dos Espíritos, como o mesmo é redigido no formato de perguntas e respostas, ao invés de indicar a página vamos optar por indicar o número da questão) Esse princípio vital reside no fluido universal e é dele que o espírito extrai o envoltório semimaterial que constitui o seu “períspirito” (envoltório intermediário entre o corpo e o espírito) e é por meio desse fluido que atua sobre a matéria inerte. Este fluido vital se transmite de um indivíduo a outro e aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos (KARDEC, 1994, questão 70 – nota). Este princípio é semelhante à ideia do magnetismo animal, formulado por autores como Paracelso, Mesmer e seus discípulos (veja em nosso website o texto: Magnetismo animal e processos de cura entre os séculos XVIII e XIX.).

            O espiritismo, através da Associação Médico-Espírita, tem sinalizado para a ideia de uma “ciência espiritualizada”.

Médicos espíritas vêm propondo um novo paradigma na medicina que leva em conta a espiritualidade e seus corolários - chamam-no de paradigma médico-espírita. Coordenados pela AME-Brasil - Associação Médico-Espírita do Brasil, criada na cidade de São Paulo em 1995 -, esses profissionais têm feito pesquisas, congressos e campanhas, buscando implementar mudanças na base da medicina oficial; fato que vem crescendo no Brasil e despertando a atenção de pesquisadores no país e no exterior (SOARES, 2008, p. 146).

 

Diferentes Estudos envolvendo o binômio espiritualidade-saúde

            Estudos e investigações sistemáticas na área da saúde mental na década de 1990 e na virada para o século XXI passaram a sustentar que pessoas religiosas parecem lidar melhor com estresses da vida, recuperar-se mais rapidamente de depressão e apresentar menos ansiedade e outras emoções negativas que as pessoas menos religiosas (KOENIG et al., 1992; 1993; KOENIG, 2006).

            Sandra Volcan [et. al.], a partir de uma pesquisa realizada com o objetivo de “testar a hipótese de que o bem-estar espiritual pode ser considerado um fator de proteção para transtornos psiquiátricos menores” (2003, p. 442), como transtornos de ansiedade e depressão, sugere que “o fortalecimento do bem-estar espiritual pode auxiliar significativamente na redução da angústia relacionada a doenças, bem como na promoção da saúde mental” (2003, p. 442).

            Um estudo comparativo entre católicos e protestantes em termos de sintomas, diagnóstico, tempo de internação e resultados clínicos envolvendo 989 pacientes de uma unidade psiquiátrica em um hospital brasileiro foi realizado por Paulo Dalgalarrondo, Cláudio Banzato e Neury Botega (2004). Os resultados obtidos apontam que os protestantes tinham maior probabilidade de ter esquizofrenia e menor probabilidade de ter transtornos por abuso de substâncias.

            Um estudo psiquiátrico a respeito da religião como Tese de Livre Docência foi realizado por Lotufo Neto (1997), avaliando a relação entre transtornos mentais e os diferentes mecanismos pelos quais a religião pode afetar a saúde de uma pessoa, mais especificamente “ministros religiosos” cristãos e não católicos. O autor aponta entre os diagnósticos encontrados transtornos de ansiosidade, do sono e depressivo, motivado por vários fatores, que vão desde problemas conjugais e financeiros até conflitos doutrinários dentro da igreja.

            Estudo associando atividades mediúnicas com experiências dissociativas em um centro espírita em São Paulo abordando 110 sujeitos de pesquisa foi realizado por Negro, Palladino-Negro e Louza (2002).

            Estudos sobre a meditação e os reflexos em níveis de ansiedade, humor e tolerância a dor foi realizado por Wachholtz e Pargament (2005) e segundo os pesquisadores, o grupo que realizou meditação com envolvimento espiritual obteve menores níveis de ansiedade, melhor humor e duas vezes mais tolerância à dor.

            Bem interessante também é a dissertação de mestrado de Josinete Sampaio (2014) que procura entender como uma compreensão de uma experiência espiritual pode ter reflexos e impactos na vida de usuários de drogas, entendendo a espiritualidade como produção de sentido para a vida, sobretudo a partir da doutrina espírita kardecista, aliado ao recurso terapêutico da fluidoterapia, do passe espírita (imposição de mãos) e a oração.

            Por fim vemos na imagem abaixo como a espiritualidade, através do pensamento positivo, otimismo, esperança e bom humor têm reflexos diretos, mediatos ou imediatos, na saúde humana, inclusive do ponto de vista imunológico e sistema de defesa do corpo humano.

Disponível em: ISTO É (Acessado em 05/11/2015)

 

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