Cruz e Sousa: O Dante Negro da Poesia Brasileira

por Alexsandro M. Medeiros

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postado em set. 2018

            Filho de escravos alforriados, João da Cruz nasceu em 1862 na cidade de Desterro (hoje Florianópolis), Santa Catarina, e recebeu uma educação refinada por parte dos antigos proprietários de seus pais, o marechal Guilherme Xavier de Sousa, de quem adotou o nome de família, Sousa. “A despeito do grande talento poético, sofreu com o preconceito por ser negro, sendo preterido em várias oportunidades, como quando foi nomeado promotor público em Laguna, deixando de assumir o cargo por causa de sua cor” (BILAC; SOUSA; ANJOS, 2010, p. 118).

            Na década de 1880 Cruz e Sousa trabalhou e colaborou em diferentes jornais. “O primeiro jornal em que Cruz e Sousa colaborou chamava-se ‘Colombo’, fundado em 1881 por ele e seus conterrâneos amigos Virgílio Várzea e Manuel dos Santos Lostada, definido pelos autores como ‘Periódico Crítico e Literário’” (BARROS, 2017, p. 1572).

Capa do jornal O Moléque, ano 1, nº 43, 12 de outubro de 1885. Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina. Arquivo Pessoal.

 

            Ainda em 1881, dirigiu em conjunto com Virgílio Várzea o jornal Tribuna Popular, combatendo a escravidão e o preconceito racial. Posteriormente assumiu o cargo de redator do jornal O Moleque, na sua cidade natal Desterro, de viés crítico, literário e humorístico. Cruz e Sousa colaborou ainda no Jornal do Comércio, Cidade do Rio e Novidades.

            Em 1885, lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias, em parceria com Virgílio Várzea, pouco conhecida e estudada. Perto de completar 30 anos se mudou para o Rio de Janeiro onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil e colaborou com diversos jornais. Em 1893, publicou Missal (prosa poética baudelariana) e Broquéis (poesia). A primeira “constitui-se de 45 poemas em prosa, em sua maioria bastante curtos. O título do livro refere-se, como era praxe na estética simbolista, à liturgia católica, ou seja, o livro em que são reunidas as orações da missa” (PIRES, 2013, p. 91). Já Broquéis fez dele um dos precursores do simbolismo no Brasil: “escrita nos anos iniciais de chegada do poeta à capital (logo, de 1890 a 1893)” (DE PAULA, 2013, p. 7). Todas as demais obras de Cruz e Sousa foram publicadas postumamente: “Evocações, que estava no prelo e foi publicada em 1898, ano de sua morte; Faróis, em 1900; Últimos Sonetos em 1905; tendo vindo a lume O Livro Derradeiro somente em 1944” (CAPOBIANCO, 2013, p. 184). Righi (2006, p. 27) acrescenta ainda a esta lista de obras: Julieta dos Santos – Homenagem ao Gênio Dramático Brasileiro, de 1883 (em parceria com Virgílio dos Reis Várzeas e Manoel dos Santos Lostada); Histórias Simples, de 1887; Outras Evocações e Dispersos, publicadas em 1961.

 

Fac-símile de manuscrito do poema Dupla Via-lactea. Acervo: Museu Histórico de Santa Catarina (ASSIS; INÁCIO; SANTANA, 2015, p. 26)

 

            Evocações foi o segundo livro de poemas em prosa do poeta catarinense (SILVA, 1999). “Rompendo com o aparato brilhante e precioso de Missal, os poemas de Evocações, além de delinearem a arte poética cruciana, aprofundam os problemas humanos e sociais vividos pelo poeta, ou seja, seu próprio drama, em todas suas complexidades” (ALSELMI, 2013, p. 2). Evocações “oferece páginas em que a escavação dos meandros inconscientes e do universo onírico se dá por meio da deformação expressiva, da análise psicológica e da consciência da Dor metafísica” (PIRES, 2013, p. 95). Eis alguns trechos da obra.

REGIÃO AZUL. Evocações

As águias e os astros abrem aqui, nesta doce, meiga e miraculosa claridade azul, um raro rumor d’asas e uma rara resplandecência solenemente imortais.

As águias e os astros amam esta região azul, vivem nesta região azul, palpitam nesta região azul. E o azul, o azul virginal onde as águias e os astros gozam, tornou-se o azul espiritualizado,

a quintessência do azul que os estrelejamentos do Sonho coroam...

Músicas passam, perpassam, finas, diluídas, finas, diluídas, e delas, como se a cor ganhasse ritmos preciosos, parece se desprender, se difundir uma harmonia azul, azul, de tal inalterável

azul, que é ao mesmo tempo colorida e sonora, ao mesmo tempo cor e ao mesmo tempo som...

E som e cor e cor e som, na mesma ondulação ritmal, na mesma eterificação de formas e volúpias, conjuntam-se, compõem-se, fundem-se nos corpos alados, integram-se numa só onda

de orquestrações e de cores, que vão assim tecendo as auréolas eternais das Esferas...

E dessa música e dessa cor, dessa harmonia e desse virginal azul vem então alvorando, através da penetrante, da sutil influência dos rubros Cânticos altos do sol e das soluçadas lágrimas noturnas da lua, a grande Flor original, maravilhosa e sensibilizada da Alma, mais azul que toda a irradiação azul e em torno à qual as águias e os astros, nas majestades e delicadezas das asas e das chamas, descrevem claros, largos giros ondeantes e sempiternos... (apud ASSIS; INÁCIO; SANTANA, 2015, p. 29).

            A publicação póstuma da maioria de suas obras explica-se pela tentativa frustrada de Cruz e Sousa se estabelecer no meio literário da então capital da República, o Rio de Janeiro. “Tendo recebido negativa recepção dos principais críticos da época e indiferença da grande imprensa, Cruz e Sousa continuou produzindo [...] [depois de Missal e Broquéias], vindo a falecer em 1898, sem nunca mais publicar obras em prosa ou em verso” (DE PAULA, 2013, p. 6).

            Seus restos mortais se encontram no Palácio Cruz e Sousa, antigo palácio de governo do estado de Santa Catarina e atual Museu Histórico de Santa Catarina, no centro de Florianópolis. O prédio fica próximo à Praça XV de Novembro e é um ponto turístico da cidade. Pela grandiosidade de sua obra, Cruz e Sousa ficou conhecido como o Dante Negro (ALSELMI, 2013; ALVES, 2008; OLIVEIRA, 2014) ou Cisne Negro (OLIVEIRA, 2014; PIRES, 2002) da poesia brasileira.

 

Simbolismo

            Em 1890 surgiu um movimento estético chamado Decadentismo, fruto da crise do final do século XIX em que o homem toma conhecimento de sua decadência social e cultural, diante da bruteza da sociedade industrial, do desgosto face ao modelo positivista de um universo material e mecânico. Esse movimento “depois, renomeado Simbolismo, foi, primeiramente, uma reação ao Realismo, ao Naturalismo e ao Positivismo, e contra o Parnasianismo na poesia, tornando-se uma revolta contra o espírito positivista na arte, na moral e na filosofia (SANTOS, 2014, p. 181). O Simbolismo ganha evidência a partir dessa reação e coloca para si como tarefa o alcance metafísico de decifrar o mistério da vida para fugir desse velho mundo: “os simbolistas, buscavam a representação por meio de uma linguagem transcendente, que se opunha ao costume de transparecer a referencialidade” (OLIVEIRA, 2014, p. 28).

O Simbolismo representou uma reação contra a mentalidade cientificista e o materialismo que moldaram o pensamento e a maneira de ver o mundo na segunda metade do século XIX. Opôs igualmente ao descritivismo e frieza dos parnasianos, resgatando o primado da subjetividade sobre a razão e afirmado-se como uma estética fundada na dimensão transcendente da vida, na intuição, no misticismo (BILAC; SOUSA; ANJOS, 2010, p. 112).

            A importância de Cruz e Sousa pra o Simbolismo no Brasil é destacada por Moisés (2004, p. 269) e Cesco (2011, p. 1): “é consensual que Cruz e Sousa é a figura mais importante do nosso Simbolismo”. A herança do Simbolismo de Cruz e Sousa irá aparecer em vários autores como “Manuel Bandeira, Murilo Mendes e ao surrealismo” (DE PAULA, 2013, p. 30).

            Em Cruz e Sousa encontramos a tematização e representação artística do mal, da morte (ver o poema Visão da morte: Sousa, 2002) relacionando-a ao tema do abismo profundo (BASTIDE, 1973), do satanismo, remetem-nos a uma aproximação metafísica com o espiritual e com a subjetividade da alma humana, a busca pelas grandes verdades humanas e divinas (PEIXOTO, 1999). Sua poesia traz uma reflexão de conteúdo existencial, onde o sofrimento e as angústias humanas fazem parte do núcleo do seu fazer poético e busca consolo no sagrado e na espiritualidade, fazendo com que sua poesia seja classificada dentro da estética simbolista “expressiva do esforço de integração do homem com os valores transcendentais, com o sagrado e com os aspectos simbólicos da vida [...] A poesia é concebida como uma ponte para a ligação do homem com a esfera cósmica da existência” (BILAC; SOUSA; ANJOS, 2010, p. 116).

            Sobre a manifestação do mal na obra de Cruz e Sousa, Santos (2014, p. 177) ressalta que ela surge “não apenas em sua forma simbólica, mas, especialmente no que diz respeito ao que poderíamos considerar como o seu sentimento de inadaptação ao seu mundo”. A poesia de Cruz e Sousa é marcada pelo uso de metáforas, figurações, composições ficcionais, neologismos.

            Vejamos um pouco da sua obra Missal que, segundo Oliveira (2014, p. 32), além de inovadora, iniciou “as reflexões simbolistas no Brasil”.

            Todo o Missal está repleto de elementos da estética decadentista-simbolista “como o suntuarismo, o aristocratismo, o panteísmo, o orientalismo à Baudelaire, a presença de elementos litúrgicos do Catolicismo, a torre de marfim, o idealismo, a espiritualidade, o arranco para o alto, a visão positiva da existência e da arte” (PIRES, 2013, p 93). O livro inicia com o poema Oração ao Sol e termina com o poema Oração ao mar. O título de ambos já revela o entrelaçamento com o próprio título da obra. A oração ao Sol evoca uma espécie de benção a este grande astro, para que possa iluminar a obra do artista. Na oração ao mar o poeta roga ao poderoso Leviatã, com sua força e poder supremo e do qual ninguém se iguala na terra, que guarde o seu Missal.

O poema “Oração ao mar” tem um papel crucial no livro, porque é o poema de fechamento do livro e um apelo ao mar em relação ao próprio Missal. O objetivo do eu-lírico é pedir ao mar que guarde no fundo de suas águas os pensamentos contidos no Missal para que ele não seja corrompido por mãos brutas (OLIVEIRA, 2014, p. 84).

 

A Questão Social e Racial na Obra do Poeta Negro

            Embora a questão social e racial não seja a tônica dominante da poesia do simbolismo e, por conseguinte, de Cruz e Sousa, o poeta retratou em alguns de seus poemas metaforicamente a condição do escravo. Todavia Cruz e Souza militou contra a escravidão principalmente através dos jornais e periódicos para os quais colaborou, e proferindo palestras. Cruz e Sousa produziu várias matérias de crítica social sobre a condição do negro no fim do século XIX, como neste trecho sobre o abolicionismo:

Se a humanidade do passado, por uma falsa compreensão dos direitos lógicos e naturais, considerou que podia apoderar-se de um indivíduo qualquer e escravizá-lo, compete-nos a nós, a nós que somos um povo em via de formação, sem orientação e sem caráter particular de ordem social, compete-nos a nós, dizíamos, fazer desaparecer esse erro, esse absurdo, esse crime. Trecho de O abolicionismo, 1887 (apud ASSIS; INÁCIO; SANTANA, 2015, p. 33)

            Sua atuação através de jornais e periódicos e a ausência dessa temática em suas poesias rendeu-lhe inúmeras críticas. As poucas referências a questão racial em sua obra não foram suficientes para evitar tais críticas.

            Apesar das críticas, não se pode dizer que a questão socia e racial não esteja presente na obra do poeta. Righi (2006, p. 19), por exemplo, analisa a estrutura da obra Evocações “no ambiente social da segunda metade do século XIX e com os conflitos vividos pelo autor em sua época”, procurando demonstrar a relação “entre aquela sociedade, a história, o mito, a forma literária e o momento autal”. Amancio, Miranda e Siqueira (2013, p. 9), por sua vez, procuram demonstrar a presença do discurso de autoafirmação e resistência aos problemas sofridos pelos afros brasileiros através do poema Emparedado, do livro Evocações, onde o poeta “se apropriou de suas vivências individuais para produzir um discurso de luta coletiva em prol dos afrodescendentes, tornando, por conseguinte, seu poema em obra singular e instrumento de desmascaramento do preconceito velado da sociedade elitista”. Vale ressaltar que o poema Emparedado também foi objeto de análise de Righi (2006, p. 80-99), Nestor Vítor (apud COUTINHO, 1979, p. 133), segundo o qual Emparedado retrata não apenas uma “revolta pessoal, mas de toda uma raça proscrita pela Civilização inteira, que desdenha quanto pretenda em tais homens ser manifestação de vida superior”

            Portanto, também no campo poético, o poeta explorou e deu voz ao grito libertário dos povos afrodescendentes. A própria ideia de emparedado já revela a intenção do autor, ou seja, alguém ou algo que foi enclausurado, encerrado entre paredes. Embora metaforicamente a ideia de emparedado possa significar as paredes que cercavam o próprio autor,

com seu discurso de resistência, enuncia as paredes que cercam todos os afrodescendentes. Desse modo, essas paredes que o emparedam são formadas por dados hipotéticos de conceitos infundados de superioridade e inferioridade das raças humanas, dos preconceitos, racismos e escravismos da sociedade do século XX (AMANCIO; MIRANDA, SIQUEIRA, 2013, p. 17).

            Cruz e Sousa, o Dante Negro da poesia brasileira, fala do negro, como negro e mostra ao leitor sua indignação com a maneira como os brancos tratavam o negro. Mas como ser ouvido sendo negro, em uma sociedade onde prevalece o status quo da cor branca? “Por isso o poeta Dante, se sente o tempo todo emparedado, encurralado, tendo que negar sua cor, sua identidade afro para poder, através de sua arte, denunciar a elite branca” (id., ibidem, p. 17). Emparedado tem, portanto, um sentido metafórico tanto individual quanto coletivo. Refere-se às paredes que enclausuravam o próprio autor e os povos afrodescendentes. Ao expressar sua individualidade através da poesia, Cruz e Sousa faz da sua subjetividade uma defesa de classe, do coletivo. A referência à África transparece no texto do poeta não apenas como um lugar de origem de seus ancestrais, mas como uma metáfora que simboliza o lugar do negro afro brasileiro que sofre por não ser aceito como homem e como artista.

Artista! pode lá isso ser se tu és d'África, tórrida e bárbara, devorada insaciavelmente pelo deserto, tumultuando de matas bravias, arrastada sangrando no lodo das Civilizações despóticas, torvamente amamentada com o leite amargo e venenoso da Angústia! A África arrebatada nos ciclones torvelinhantes das Impiedades supremas, das Blasfêmias absolutas, gemendo, rugindo, bramando no caos feroz, hórrido, das profundas selvas brutas, a sua formidável Dilaceração humana! A África laocoôntica, alma de trevas e de chamas, fecundada no Sol e na Noite, errantemente tempestuosa como a alma espiritualizada e tantálica da Rússia, gerada no Degredo e na Neve — pólo branco e pólo negro da Dor!

Artista?! Loucura! Loucura! Pode lá isso ser se tu vens dessa longínqua região desolada, lá no fundo exótico dessa África sugestiva, gemente, Criação dolorosa e sanguinolenta de Satãsrebelados, dessa flagelada África, grotesca e triste, melancólica, gênese assombrosa de gemidos, tetricamente fulminada pelo banzo mortal; dessa África dos Suplícios, sobre cuja cabeça nirvanizada pelo desprezo do mundo Deus arrojou toda a peste letal e tenebrosa das maldições eternas! A África virgem, inviolada no Sentimento, avalanche humana amassada com argilas funestas e secretas para fundir a Epopéia suprema da Dor do Futuro, para fecundar talvez os grandes tercetos tremendos de algum novo e majestoso Dante negro! (CRUZ E SOUSA, 1995, p. 389 apud AMANCIO; MIRANDA, SIQUEIRA, 2013, p. 21).

            O lado abolicionista de Cruz e Sousa pode ser visto ainda no livro Tropos e Fantasias (1885) e em outras poesias, como ressalta Oliveira (2016, p. 14): “na prosa poética O Padre e na poesia Crianças Negras (O Livro Derradeiro, 1945-1961) [...] Dor negra (de Evocações, 1898), Consciência Tranquila (inédito, arrolado em Outras evocações), um dos mais violentos textos brasileiros sobre os horrores da escravidão”. Constituem também de feição abolicionista “poemas Na senzala, Grito de guerra, Entre luz e sombra e Sete de setembro” (id., ibidem, p. 14). Para encerrar, vejamos aqui um trecho de Da Senzala.

DA SENZALA...

“Cambiantes” em O Livro Derradeiro – Primeiros Escritos

 

De dentro da senzala escura e lamacenta

Aonde o infeliz

De lágrimas em fel, de ódio se alimenta

Tornando meretriz

A alma que ele tinha, ovante, imaculada

Alegre e sem rancor,

Porém que foi aos poucos sendo transformada

Aos vivos do estertor...

De dentro da senzala

Aonde o crime é rei, e a dor – crânios abala

Em ímpeto ferino;

Não pode sair, não,

Um homem de trabalho, um senso, uma razão...

E sim um assassino!

(apud ASSIS; INÁCIO; SANTANA, 2015, p. 35)

 

Referências Bibliográficas

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ALVES, Uelinton Farias. Cruz e Sousa: Dante Negro do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2008.

AMANCIO, Arlete M.; MIRANDA, Joanna S. de; SIQUEIRA, Kárpio M. de. Cruz e Sousa: o negro como sujeito encurralado – um diálogo de resistência em “Emparedado”. Opará - Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação, ano 1, vol. 2, p. 10-24, jun./dez. 2013.

ASSIS, Renilton Roberto da S. M. (coord.); INÁCIO, Júlia Farias; SANTANA, Poliana Silva (orgs.). Cruz e Sousa: o poeta da ilha. Florianópolis, FCC, 2015. (Catálogo de Exposição)

BARROS, Alice Vieira. Os obstáculos ao cânone: Cruz e Sousa e a crítica literária do século XIX. Anais da XV ABRALIC, Rio de Janeiro, 7 a 11 de agosto de 2017.

BASTIDE, Roger. Estudos afro-brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1973.

BILAC, Olavo; SOUSA, Cruz e; ANJOS, Augusto dos. Poesia e Poetas do Parnasianismo, Simbolismo e Pré-Modernismo. Manaus: Editora Valer, 2010.

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