Parintins: a Capital Nacional do Boi Bumbá

por Alexsandro M. Medeiros

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postado em out. 2018

 

            Parintins é uma cidade localizada a 369km da capital Manaus, no Estado do Amazonas, conhecida nacional e internacionalmente por causa do Festival Folclórico de Parintins: uma festa popular realizada anualmente no último final de semana do mês de junho. A projeção que o Festival folclórico deu à cidade é tamanha que a cidade recebeu o título de Capital da Cultura e do Folclore Amazonense em 2012 e em 2017 foi declarada como a Capital Nacional do Boi Bumbá. “Parintins e o boi funcionam para a Amazônia assim como o Rio e o carnaval funcionam para o Brasil. O Brasil já está sendo reconhecido e identificado no exterior pela Amazônia e pela divulgação da cultura criada em Parintins” (COSTA, 2009, p.186 apud FURLANETTO, 2011, p. 6).

            Os preparativos para a festa começam bem antes do mês de junho, com os ensaios dos integrantes da disputa que envolve o Boi Caprichoso (identificado pela cor azul e uma estrela na testa) e o Boi Garantido (identificado pela cor vermelha e um coração na testa). Cada Boi tem o seu curral, o lugar destinado aos ensaios, gravações de CDs e/ou DVDs, e festas para turistas e os moradores da cidade. “Eles são adversários, mas um não vive sem o outro. São contrários que se atraem. Sem os dois, não há Festival Folclórico” (FREIRE, 2009, p. 16).

            O Festival é uma festa a céu aberto, realizado no Bumbódromo, com três noites de apresentação, onde as duas associações exploram as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos povos amazônidas através de alegorias, indumentárias, toadas e encenações. “A história de Parintins, suas riquezas naturais e as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos, são explorados pelos bois Caprichoso e Garantido” (FURLANETTO, 2011, p. 4). “O Festival de Parintins é caracterizado como dança folclórica, do Boi-Bumbá, denominação regional nortista da dança de Bumba-Meu-Boi nordestina” (SILVA; BAÇAL; MOURÃO, p. 8).

“Bumbódromo em noite de apresentação”

(FRANÇA, 2014, p. 51)

 

            As imagens abaixo são da maquete da estrutura do Bumbódromo. Maquete 1: Execução completa da estrutura. Maquete 2: Maquete concluída.

(FERNANDES, 2016, p. 48 e 49)

 

            A festa que no Amazonas e no Pará ganhou o nome de Boi-Bumbá, é uma variação regional de inúmeras outras festas existentes no Brasil, como aponta Cavalcanti (2000, p. 1022): “Bumba-meu-boi, no Maranhão; Boi Calemba, no Rio Grande do Norte; Cavalo-Marinho na Paraíba; Bumba de reis ou Reis de boi, no Espírito Santo; Boi Pintadinho, no Rio de Janeiro; Boi de mamão, em Santa Catarina”. Para uma breve história da brincadeira de boi no Brasil, ver: Cavalcanti, (2000) e Avé-Lallêment, (1961).

 

A História do Festival

            A história dos bois de Parintins remonta ao início do século XX. “Desse período origina-se o embate que fundamenta a rivalidade entre as duas agremiações e que atualmente estrutura o Festival” (SILVA, p. 117). França (2014, p. 45-47) aponta o ano de 1913 como sendo o marco inicial da brincadeira mas sua origem ainda é incerta. “Há muita controvérsia sobre a criação de Garantido e Caprichoso, pois há muita rivalidade entre suas torcidas e fraca documentação histórica sobre os mesmos [...] Criados em 1913 ou não, Garantido e Caprichoso tem levado alegria e movimentado a ilha de Parintins”. Não há um consenso sobre a data de origem dos Bumbás “pois não há registros oficiais do ano exato da fundação dos bumbás, o que se apresenta visível são os relatos dos moradores mais antigos” (PIRES, 2014, p. 101). Na origem do Boi Garantido destaca-se a figura de Lindolfo Monteverde que, aos 13 anos, fez uma promessa a São João Batista depois de ser acometido por uma doença e, caso recuperasse a saúde: “colocaria um Boi pra dançar nas casas e ruas de Parintins, todos os anos, em junho, para o restante de sua vida. Ficou bom e, na antiga estrada Terra Santa, hoje Avenida Lindolfo Monteverde, fundou o Boi Garantido, conhecido até hoje como o ‘Boi da Promessa’” (VALENTIM, 2005, p. 98 apud PIRES, 2014, p. 101). No Boi Caprichoso surge a figura de Roque Cid que, juntamente com seu irmão, Tomaz Cid, vindos do Ceará, teriam feito uma promessa “de ‘pôr’ um boi caso seus empreendimentos comerciais fossem bem-sucedidos em Parintins. Eles fizeram um novo boi e o batizaram de Caprichoso, em 20 de outubro de 1913” (VALENTIN, 2005, p. 98 apud PIRES, 2014, p. 102). Existem ainda outras versões, sobretudo em relação a data de criação de ambos os bois. Sobre o Garantido:

 

Lindolfo Monteverde nasceu em 1902 [...]. Logo, no ano de 1913 tinha onze anos de idade, por isso torna-se pouco crível que um menino tivesse condições naquela época de fundar alguma coisa. Porém, Dé (neto de Lindolfo) afirma que o avô começou a brincar de boi ainda criança e somente quando atingiu os dezoito anos, em 1920, transformou sua brincadeira de criança numa manifestação folclórica propriamente dita. Logo, as duas datas, 1913 e 1920, marcam, respectivamente, o nascimento do Garantido no coração de um curumim e a sua oficialização como boi adulto (RODRIGUES, 2006, p. 61-62 apud CATALÃO; NOGUEIRA, 2013, p. 4).

 

            Já no que diz respeito ao Caprichoso, “Raimundo Muniz, um dos fundadores do Festival Folclórico de Parintins, apresenta o mês de março de 1925 como nascimento do Boi Caprichoso. Segundo ele, seus pais estavam reunidos na casa de João Roque com outros conhecidos [...] para criarem um novo boi na cidade” (CATALÃO; NOGUEIRA, 2013, p. 4).

            Ao longo de mais de 100 anos de apresentação, o Festival vem sofrendo mudanças e adequações em sua realização e apresentação. Se a brincadeira de boi existe desde  início do século XX, o Festival Folclórico, no entanto, é realizado desde meados da década de 1960. Oficialmente o Festival Folclórico de Parintins foi criado em 1965 “por meio da Juventude Alegre Católica (JAC), tendo como início oficial o dia 12 de junho de 1966” (FRANÇA, 2014, p. 47). Nesse período o festival era realizado na pequena quadra da catedral do município, com um tablado de madeira. “A JAC ficou responsável pelo Festival até o ano de 1982, momento em que o poder público municipal começa a atuar mais incisivamente e não como um mero parceiro” (FRANÇA, 2014, p. 50).

            No começo da década de 1980 a tradição do Festival ganhou apoio do poder público municipal e nessa mesma década recebeu investimentos do poder público estadual com a construção do Centro Educacional Desportivo Amazonino Mendes, conhecido como Bumbódromo, que se tornou o palco da disputa entre Caprichoso e Garantido. Como no Sambódromo, o Bumbódromo é uma espécie de palco a céu acerto, e é divido em dois lados, cada um pintado de acordo com as cores dos bumbás, ou seja, azul e vermelho. “Na busca permanente de novos meios de expressão, o Boi de Parintins não hesita em ousar, apresentando sempre novas atrações, efeitos cinematográficos e técnicas arrojadas como os raios laser e os materiais sintéticos, trazidos ao coração da floresta” (FREIRE, 2009, p. 15).

 

Após tais transformações, observa-se a caminhada do evento para alcançar as dimensões que hoje possui, passando a não se restringir apenas à população parintinense, [...] creditando visibilidade à cidade de Parintins, e mais do que isso, atraindo investimentos e recursos para a continuidade do festival, além de fomentar a economia local (MONTEIRO, et al., 2018, p. 8).

“Crescimento do Festival”

(FRANÇA, 2014, p. 55)

 

            A imagem acima destaca o crescimento do Festival Folclórico com ênfase em três fatores: a intervenção do governo do Estado do Amazonas na organização do evento, a cobertura da mídia e trabalho dos artistas dos bumbás.

            O crescimento do festival foi significativo ao longo dos anos. Primeiro uma brincadeira que tomava as ruas da cidade de Parintins. Depois a transformação da festa em Festival Folclórico. Em seguida a construção do Bumbódromo que deu outra dimensão à brincadeira de Boi Bumbá, consolidando a tradição cultural por um lado e criando uma festa de massas e produto do que Rodrigues (2006 apud CATALÃO E NOGUEIRA, 2013, p. 5) chamam de produto cultural, com o aumento do turismo, do setor hoteleiro e do comércio da cidade, a inserção de grandes multinacionais como patrocinadoras da festa, a ampla divulgação e cobertura da mídia.

 

Toadas, Personagens e Itens

            Cada Boi Bumbá se apresenta por um período de no máximo duas horas e meia, e são julgados de acordo com vários quesitos, sem ordem predeterminada de apresentação, com exceção dos itens de apresentador (o que narra toda a evolução do Boi Bumbá na arena), levantador de toadas (o cantor das toadas durante a apresentação) e marujada ou batucada (conjunto de percussão no Caprichoso e Garantido, respectivamente), que são os primeiros a entrar no Bumbódromo, e o último item que é a encenação. “O espetáculo se abre com a entrada em cena do ‘apresentador’, seguido pelo ‘levantador de toadas’ e pela batucada [ou marujada]; e se encerra após a encenação do ritual” (CAVALCANTI, 2000, p. 1038).

            Além dos personagens mencionados há ainda: “Há quesitos de personagens – boi, amo do boi, cunhã-poranga, pajé, sinhazinha da fazenda, porta-estandarte, rainha do folclore, tribos indígenas, tuxauas, figuras típicas regionais etc. – e de temáticas, tais como lenda amazônica, ritual e figuras típicas regionais” (SILVA, p. 120). Pires (2014, p. 105) destaca os itens como sendo:

 

1. Apresentador; 2. Levantador de Toadas, 3. Batucada (ou Marujada no caso do Boi Caprichoso), 4. Ritual Indígena, 5. Porta-Estandarte, 6. Amo do Boi, 7. Sinhazinha da Fazenda, 8. Rainha do Folclore, 9. Cunhã-Poranga,10. Boi-bumbá Evolução, 11. Toada, Letra e Música, 12. Pajé, 13. Tribos Indígenas, 14. Tuchauas, 15. Figura Típica Regional, 16.Alegorias, 17. Lenda Amazônica, 18. Vaqueirada, 19. Galera (torcida), 20. Coreografia e 21. Organização do Conjunto Folclórico.

 

            Destes itens o ritual indígena (4) constitui as representações das crenças indígenas, com seus mitos, suas tribos (13) tendo no pajé (12) o curandeiro, a figura central do ritual. Em cada noite do Festival são apresentados três rituais diferentes. Os Tuxauas (14) são os chefes das tribos e a beleza indígena é representada pela índia mais bela, a Cunhã Poranga (9), que em tupi guarani significa mulher bonita.

            O que dá vida as apresentações dos itens e personagens é, por assim dizer, as Canções e Toadas (11). Estas exploram os mitos e lendas amazônicas (17), os povos da floresta amazônica, exalta os personagens da festa e, principalmente, o Boi Bumbá (10), que é o personagem central da festa, cujo estandarte do boi é apresentado pela porta estandarte (5). O personagem central da festa tem um amo, o amo do Boi (6), o dono da fazenda, que na apresentação na arena é quem tira versos exaltando o seu Boi e satiriza o Boi adversário. Ele é o pai da sinhazinha da fazenda (7). Da fazenda temos ainda a Vaqueirada (18) que, em seus cavalos, protegem o Boi Bumbá, e Pai Francisco e Mãe Catirina. Estes dois últimos, embora não contem como item e não sejam avaliados pelos jurados, tem um papel fundamental no enredo da festa, pois é para atender um desejo de Mãe Catirina que Pai Francisco (um vaqueiro de confiança do dono da fazenda, representado como um negro) sai à caça do Boi, para cortar sua língua, e assim saciar o desejo de sua mulher grávida. Pai Francisco e Mãe Catirina são personagens que estão presentes senão em todas, ao menos na maioria das brincadeiras de boi existentes no Brasil.

 

O boi, animal útil numa fazenda, um dia é morto pelo negro escravo Pai Francisco para tirar-lhe a língua e dar-lhe a Mãe Catirina, grávida e desejosa de comer tão apreciado pitéu. O fato é descoberto, e o dono do boi e da fazenda, no caso o elemento branco, fica encolerizado e manda fazer sindicâncias. Descobre-se afinal ter sido o Negro Francisco o autor do malfeito. É preso e morrerá se não der conta do boi. Segue-se uma pantomima com toda a necessária condimentação de um entremez bufo, e os pajés ou doutores (elemento ameríndio) chamados a intervir conseguem ressuscitar o boi. Por entre o contentamento geral o boi urra novamente e os brincantes entoam cânticos de louvor e dançam ao redor do boi que a seu turno faz também evoluções diversas (VIEIRA FILHO, 1977, p. 26).

 

            É esse episódio que irá conduzir ao auto do boi, cuja história, contada e recontada todos os anos, envolve os personagens negros Pai Francisco e Mãe Catirina, os donos da fazenda (o amo e sua filha) e o pajé, que irá ressuscitar o boi e tudo vira uma grande festa.

            As Toadas nas apresentações dos bois Caprichoso e Garantido utilizam “[...] temas regionais como lendas, rituais indígenas, danças tribais e costumes da população ribeirinha” (ROCHA; SILVA; OLIVEIRA, 2015, p. 2). A rivalidade entre os Bumbás está presente nas canções. Exalta-se um Boi e satiriza-se o outro, também chamado de contrário, pois um componente de um boi nunca menciona o nome do outro boi, referindo-se ao outro sempre como contrário. O Boi é exaltado como o mais amado e o rival satirizado.

            As toadas que são cantadas no Festival passam por um processo de seleção prévia no qual inúmeras toadas são apresentadas aos Conselhos de Artes tanto do Boi Caprichoso quanto do Boi Garantido. “Estes realizam um procedimento seletivo no qual são escolhidas as toadas que estão de acordo com o enredo do ‘boi’ a ser exibido na arena” (BATALHA, 2010, p. 87). Em grande parte das toadas, estão presentes a figura do caboclo, do índio e suas etnias.

            Do índio, as toadas abordam os rituais, a religiosidade, os aspectos culturais dos diferentes grupos indígenas, as práticas de cura, a relação do índio com a natureza, a presença do pajé que conta com um ritual próprio na arena, fantasias sofisticadas e surge como um herói de uma epopeia amazônica na luta contra seres fantasmagóricos e os males que assombram os povos da floresta. “O pajé surge para encenar uma luta entre o bem e o mal, combatendo um espírito aterrorizante de um determinado grupo indígena” (BATALHA, 2010, p. 88).

            “As toadas que tratam sobre o caboclo giram em torno de seus afazeres cotidianos, de sua relação com a natureza e como esta lhe garante o sustento da família, das dificuldades inerentes a viver na Amazônia, mas também das alegrias que a vida simples lhe traz” (FRANÇA, 2014, p. 59). Nesse ínterim temos as Figuras típicas regionais (15) que servem de base para a encenação de cenas da cultura amazônica.

            A floresta amazônica também é motivo de inspiração para os compositores das toadas: a exaltação da fauna, da flora, a mãe natureza, as árvores, os rios. A Amazônia é apresentada sob pelo menos três aspectos:

 

o primeiro é o que a coloca como um ambiente de forte cultura popular, trata-se da Amazônia cabocla, onde este se adaptou e vive harmoniosamente; um segundo aspecto é o que coloca a Amazônia enquanto um ambiente com dificuldades para a adaptação, é o lugar que possui a maior e mais acidentada floresta do mundo, mas que, mesmo assim, merece atenção maior para que se de uma efetiva integração ao cenário nacional; finalmente, o último aspecto a ser abordado ressalta um caráter de magia, de floresta encantada que se quer frisar para uma Amazônia que conserva seus encantos e mistérios, ainda depois da ação do homem sobre ela (MOURA, 2005, p. 55).

 

            São avaliados ainda a harmonia e sintonia de todos os itens apresentados, que compõem a Organização do conjunto folclórico (21); a Rainha Do Folclore (8); a Coreografia (20), que são os arranjos e composição das danças, bailados, encenações e movimentos durante e apresentação do espetáculo; as Alegorias (16), que são elementos expressivos integrantes das narrativas e performances rituais do festival, compostas por um conjunto de módu­los que se articulam na arena.

Estrutura de Alegoria. Galpão do Boi Caprichoso. 2010.

(CAVALCANTI, 2011, p. 238).

 

            As alegorias se montam e desmontam ao longo das apresentações: “as alegorias não são simplesmente cenários para a ação ritual. Elas são, antes, cenários vivos, molduras vivas, elas mesmas atuantes, de modo magnífico, na sequência de ações que, mais do que acompanham, integram e realizam” (CAVALCANTI, 2011, p. 234). As alegorias são utilizadas como cenários para personagens individuais, como a cunhã-poranga e o pajé e, não raro, são elas que os trazem. De forma surpreendente, o personagem surge no meio da alegoria.

 

 

Alegoria Torres de Coral. Na Praça dos Bois. Boi Caprichoso. 2010.

(CAVALCANTI, 2011, p. 244).

 

            E não podemos esquecer da Galera (19), a torcida de cada boi, que durante a apresentação canta e dança no ritmo de Boi Bumbá.

 

Referências Bibliográficas

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VIEIRA FILHO, Domingos. Folclore brasileiro – Maranhão. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1977.

 

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