por Alexsandro M. Medeiros
lattes.cnpq.br/6947356140810110
postado em jul. 2016
Ainda que eu fale a língua dos intelectuais ou do cidadão inculto, se eu não tiver integridade,
serei como o metal que soa ou como o sino que tine.
Ainda que tenha o dom da política, e conheça toda essa ciência,
e ainda que tenha fé na mudança,
de maneira tal que transporte montanhas,
sem integridade eu nada sou.
Ainda que eu distribua toda minha fortuna aos pobres,
defenda o socialismo e critique o capitalismo,
sem integridade, nada disso me aproveitaria.
A integridade é benigna e não é invejosa;
não trata com leviandade nem se ensoberbece.
Não quebra com o decoro, não busca seus interesses,
não se irrita, não se regozija com o mal.
Mas se alegra com a justiça e com a verdade.
A integridade luta, crê, espera, suporta.
A integridade pode ter falhas,
porque em parte conhece e em parte ignora.
Mas jamais deixa de combater e lutar contra a corrupção.
E agora permanecem estes três males:
a corrupção, a injustiça e a improbidade,
mas destas, a corrupção é a maior.
A Política e suas Interfaces → Arte e Política → Poesia e Política → Integridade versus Corrupção
Assista ao nosso vídeo sobre "Ética e Política" no YouTube