Robô francês ajuda crianças especiais a evoluírem mais rapidamente

            Se até pouco tempo atrás a ideia de conviver com robôs parecia distante, acredite, esta hora chegou! Mais do que fabricar, produzir ou reproduzir movimentos, novos modelos estão se tornando verdadeiros companheiros de muita gente. Na Europa, o experimento com robôs exclusivos para o acompanhamento de idosos já está bastante avançado. Agora, o que chamou muito nossa atenção foi o Leka. Este robozinho esférico e cheio de luzes que se confunde com um simples brinquedo pode ser um divisor de águas na vida de crianças com necessidades especiais.

            O propósito do robô, que também pode ser usado por qualquer criança, mesmo aquelas sem qualquer deficiência, é ser uma ferramenta tecnológica educacional para pais e cuidadores de crianças com autismo e síndrome de down. Desenvolvido na França, o Leka cria estímulos sensoriais através da luz, vibração, sons e movimento.

            Diferentes aplicativos instalados no robozinho se traduzem em jogos divertidos e educativos para motivar as interações sociais da criança; o resultado é uma melhora da coordenação motora e cognitiva, maior controle das habilidades emocionais e ainda um grande estímulo à autonomia. Com uma série de sensores embutidos, o Leka pode interpretar e responder à interação da criança através de comportamentos autônomos. Por exemplo, se o robô for maltratado e jogado no chão, ele reproduzirá a luz vermelha e uma imagem triste na sua tela. O objetivo é ajudar as crianças a entenderem melhor os sinais sociais e melhorar suas habilidades sociais.

            O Leka também é totalmente customizável e, assim, capaz de se adaptar às necessidades individuais de cada criança.

        Hoje, os diversos aplicativos educacionais desenvolvidos para tablets e smartphones são as principais ferramentas tecnológicas para ajudar no desenvolvimento e cuidado de crianças com necessidades especiais. Mas os robôs dão, literalmente, um passo a mais e mais largo em direção ao sucesso…

            Por último, mas não menos importante, uma plataforma de monitoramento do Leka permite que pais e cuidadores façam uma análise completa e minuciosa da interação entre a criança e o robô. Toda informação é apresentada em forma de gráficos. A partir dessa interface, pais, terapeutas e cuidadores podem se comunicar e decidir, em conjunto, o desenvolvimento de novas atividades e acompanhar o progresso do desenvolvimento da criança. Para quem ficou curioso, as primeiras unidades do Leka começam a ser comercializadas a partir de maio do ano que vem.



via Olhar Digital
 
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